São considerados analfabetos os indivíduos que não conseguem realizar tarefas simples que envolvem a leitura de palavras e frases, ainda que uma parcela deles consiga ler números familiares como o do telefone, da casa, de preços etc.
Situação no Brasil
Os resultados obtidos ao longo das dez edições do Inaf, em um período de quase duas décadas, mostram uma significativa redução do número de analfabetos na população brasileira. O índice do nível 1 caiu de 12%, em 2001-2002, para 4%, em 2015, ainda que, na edição 2018, tenha sido observado um incremento desse patamar, no limite da margem de erro, para 8%. Veja abaixo mais dados relacionados ao nível 1 de alfabetismo funcional.
82%das pessoas sem escolaridade estão no nível 1
3%dos analfabetos alcançaram o Ensino Médio
48% dos analfabetosvivem com renda familiar de até 1 salário mínimo
72% vivem no interior,28% moram em capitais ou na periferia dos grandes centros
46% trabalham,19% são donas de casa e 14% estão desempregados
Tendência de queda precisa seguir
Mesmo com a tendência de queda no percentual do nível 1 verificada até 2015, a taxa em 2018, de 8%, precisa ser acompanhada com atenção nas próximas edições do Inaf. É possível que a tendência tenha sido revertida em função da crise econômica. Uma forma de suavizar o impacto social das crises econômicas é justamente blindar e reforçar o sistema educacional e as iniciativas de qualificação da população nesses períodos, para que as pessoas sigam evoluindo, abandonando os níveis mais baixos de alfabetismo funcional e, com isso, ajudando o país a sair mais rápido da crise.